escrevo o que sinto.

Thursday, August 28, 2003

ensaio sobre ansiedade

já sei, descobri
é tão simples
esteve bem debaixo do meu nariz o tempo todo
na palma da mão
e eu, bobo, passava reto
"quero o que eu não tenho"
que graça tem os meus brinquedos antigos?
que valor tem o que eu já possuo?
não tem mais conquista ou desafio
e isso parece se encaixar numa infinidade de situações
tipo casamento
não estou dizendo alguma novidade aqui
mas quero alertar para o fato
beliscar o teu nariz
e dizer q estou aqui na tua frente
e isto não dura muito tempo
(podia fazer milhões de analogias baratas
do tipo comparar com aquela historinha da carruagem de abóbora e tal
mas vou poupá-los de apelos melodramáticos / infantis)
só queria dizer q
temos q inventar um jogo
sem hora da largada
nem ultrapassagem arriscadas
vamos passar a vida na volta de apresentação
nos conhecendo aos poucos
vamos trabalhar em equipe
(digo isso porque leio regularmente a revista e EXAME e VOCÊ S/A)
eu, você e o nosso amor
num triângulo de amor bizarro

dud<@espaço.reservado.a.vc.querido.leitor